Fiquei chocada com o documentário do cineasta Michael Moore, chamado S.O.S. Saúde. Não pude parar de assistir quando começaram a falar sobre a qualidade de vida na França, em relação a dos Estados Unidos, no que diz respeito ao sistema de seguro nacional de saúde. Nem comento sobre o Brasil pra não chorar (não estou sendo irônica agora).
Bem, resumindo, na França as leis que protegem os direitos dos trabalhadores são reais e funcionam. Entre elas, está a do plano de saúde público, que realmente faz por onde e paga desde remédios até tratamentos para doenças graves. O governo paga 70% e o empregador, 30%. Quando um empregado casa, ele/a ganha 7 dias para a lua de mel. Se a mulher fica grávida, além das facilidades que ela recebe durante a gravidez, uma assistente do governo a visita durante algum tempo para lhe ajudar nas tarefas de casa e das dicas sobre os primeiros cuidados que se deve ter com o bebê. Nada pago, tudo oferecido pelo governo.
Eu não vou falar sobre tudo porque senão essa postagem não acabaria e eu poderia estragar as outras surpresas do documentário. Porém, confesso que fiquei chocada não pelo tratamento digno que os cidadãos recebem do governo francês, que é uma obrigação já pagam impostos. Fiquei realmente chocada com o fato do documentário comparar a realidade francesa com a americana, cuja grande parte do mundo acha que é a melhor. O mais triste de tudo pra mim, não foram nenhuns desses aspectos e sim o fato de perceber que aqui no Brasil estamos TÃO longe de chegar sequer ao nível americano, que dirá ao francês! É por isso que sempre afirmo: nunca sairei do meu plano de saúde, mesmo pagando caro por ele. E agora, depois de assistir ao documentário, fiquei com muita vontade de morar na França. Não sei o porquê... rs.
Mais detalhes sobre o sistema de saúde na França aqui.
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