Consegui aos poucos convencer uma pessoa de começar a fazer terapia. Essa pessoa já estava passando por vários problemas ao mesmo tempo durante anos, mas nunca procurou ajuda por conta própria. Uma vez, a família dela me disse que já haviam tentado fazer isso, mas não deu certo.
Fui conversando aos poucos, explicando que terapia faz muito bem porque você conta seus problemas para uma pessoa imparcial, que não vai passar a mão na cabeça, mas que também não vai ser grosseira. Enfim, que acho que todo mundo deveria fazer terapia pelo menos durante uma época da vida.
Então, tive a ideia de avisar à pessoa que estava pensando em marcar sua primeira sessão quando, para minha surpresa, ela topou que eu marcasse para ela. Cumpri o combinado depois de perguntar quais seriam os melhores dias e horários. Marquei a consulta e a levei até lá.
Ao sair da sessão, perguntei como foi e pra meu espanto ela gostou, o que para uma primeira vez (primeiro contato com o psicólogo) é ótimo. Ela inclusive marcou a segunda sessão por conta própria para a semana seguinte. Fiquei muito feliz!
Desde o início, coloquei na minha cabeça que tentaria ajudá-la, mas que eu não criaria expectativas. O mais imprtante era o empurrãozinho, ou seja, minha parte havia sido feita porque eu não poderia forçá-la a continuar. Então, combinamos que ela iria à primeira sessão, dada de presente por mim, e depois ela mesma iria dar continuidade ou não. O resultado foi melhor que o esperado e fiquei orgulhosa de poder ajudar de fato. Estou me sentindo muito bem por isso.
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